terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

E o quinto mês começou...


Essa semana começa oficialmente o quinto mês de gravidez, e isso quer dizer que já estou quase na metade da espera... considerando-se o período de 40 semanas, estou na 18º semana.

A essa altura o bebê mede uns 15 cm, é capaz de ouvir sons do ambiente interno e externo e se mexe bastante, principalmente à noite, mas, até agora nada de saber com certeza se vamos ter uma menina ou um menino.

Então, é chegada a hora de agilizar os preparativos para a chegada do nosso bebezinho. Se dependesse só da minha vontade já teria deixado todas as minhas outras atividades de lado para ficar só escolhendo roupinhas, lembrancinhas, decoração e etc... mas, ainda tenho outros compromissos a cumprir.

Como gosto de preparar tudo com muita antecedência, para poder pensar em todos os mínimos detalhes, já decidi que o quarto do bebê será todo de ursinhos. Só estou esperando descobrir se quem está para chegar é o Arthur ou a Isadora para colocar detalhes azuis ou rosa.

Na minha cabeça já está tudo decorado, mas só na minha cabeça. Na prática o futuro quartinho do bebê ainda está lotado de caixas de presentes de casamento, ganhamos tantas coisas que ainda não conseguimos usar tudo! Ah e tem os presentes que são para serem usados somente em ocasiões especiais... precisamos levar para nosso apartamento urgente a cristaleira lindíssima que ganhamos do meu pai e ainda está em Porto União... Fora isso ainda tem caixas de livros, computadores, mesa de passar roupa e até uma bicicleta! Bem... a decisão de guardar a bicicleta dentro de casa foi consensual, achamos melhor esperar as obras de pintura externa no prédio acabar para depois ela voltar ao seu lugarzinho na garagem. Ou seja, temos muito serviço a fazer, coisas para organizar...

Ai não vejo a hora de terminar todas minhas atividades do doutorado para poder me dedicar a arrumação da casa para a chegada do bebê. Já está mais que na hora de nossa casa começar a ter “cara” de casa que tem bebê! Já tomei algumas providências comprei sabonetinhos e sabão liquido próprio para roupas de bebê para pelo menos ter o cheirinho. Logo pretendo começar a lavar as roupinhas, lençóis, fronhas e cueiros que já comprei. Vou começar a confeccionar as lembrancinhas, já que descobri que consigo fazer sozinha, não preciso pagar uma fortuna para mandar fazer...

Quanto às lembrancinhas quando descobrir quem vem por ai vou escrever mais sobre elas, e também não quero adiantar muita coisa para não estragar a surpresa, mas posso adiantar que é claro terá ursinhos. Já fiz alguns modelos sexta feira passada quando precisava urgentemente fazer alguma coisa que não fosse relacionada à minha tese. Até eu me surpreendi com o resultado.

Mas, a surpresa maior foi quando a minha irmã Bruna perguntou onde eu tinha mandado fazer as lembrancinhas, quem conhece sabe que é difícil encontrar alguma coisa que agrade a Bruna tão prontamente (rsrsrsrsrs!). Ah o Elton e a minha mãe também acharam os modelos um amorzinho, tudo bem que eles só viram pela webcam. Sem contar que adoro fazer esses trabalhos manuais, nos preparativos para o casamento me realizei fazendo cartõezinhos “save the date”, missal lembrancinhas entre outras cosias. Bem... quanto ao missal preciso dizer algumas coisas... a ideia foi minha e ficou bem legal, eu até digitei os textos, mas quem confeccionou, formatou, diagramou e imprimiu mesmo foi o Elton, e isso ainda é um assunto polemico que ele não gosta de lembrar, pois ele fez tudo isso na tarde do casamento...

Então, voltando ao assunto urso, estou achando que em breve nosso apartamento será invadido por um bando de ursos, andei pesquisando e descobri que não existe um nome específico para o coletivo de urso assim como manada, matilha .... se alguém souber me avisa!
E o porquê de tantos ursos? É simples! Simplesmente porque amo as “patinhas de urso” da Lucy. Amo quando ela volta da higiene com os pêlos das patinhas bem aparadinhos em formato arredondado parecendo uma topiaria canina, ou seja, igualzinho a patinhas de urso.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sobre bebês e cães


Quem conhece nossa Lucy sabe muito bem que até pouco tempo ela era o único bebê da nossa casa. Desde o dia em que ela chegou ao nosso antigo apartamento é tratada com todos os mimos possíveis. Para começar não é todo bichinho que tem “Dindi” e “Dindo” assumidos! É uma fofura mesmo, basta começar a falar com ela que já vira com a barriga para cima para ganhar carinho. Só faz suas necessidades no lugar certo que tem que estar sempre bem limpinho porque ela tem nojinho, e depois vem correndo contar o que estava fazendo, pois, sabe que se fizer seu xixizinho e outras coisas no lugar certo ganhará presente (rs). Detalhe ela sabe que para ganhar presentes tem que sentar.

É a minha sombra, onde estou lá esta a Lucy. Sabe certinho a hora de ficar atrás da porta esperando o Elton chegar em casa e quando ele chega tem que fazer bagunça! Quando saímos de casa fica olhando para gente com uma carinha de “cortar o coração”, depois pega o seu petisquinho e vai para o sofá assistir seus desenhos no Discovery Kids.

Ah preciso acrescentar mais uma coisinha... a Lucy adora música é a companheira perfeita para assistir DVD’s de shows com o Elton, basta ele colocar o PULSE que ela “viaja total” ao som do Pink Floyd. Também não é para menos seu nome vem de “Lucy in the Sky with Diamonds”.... só por favor nunca a convide para ouvir “Don’t Cry” porque ela fica triste de verdade... vai entender o que se passa nessa cabecinha de lacinhos ...

Essa carinha de anjo pode até enganar quem não a conhece bem, mas eu que sei o que é ter que ajuntar várias vezes ao dia os brinquedinhos que ela espalha pela casa, os biscoitinhos caninos que esconde atrás das almofadas do sofá. E o pior chegar em casa e ver que toda a correspondência está picadinha, que seu chinelo foi literalmente comido e ainda ter que brigar com ela, pois, como toda criança arteira precisa de limites, por mais dolorido que seja temos que estabelecer limites para essa coisinha peludinha.

E depois de tudo que acabei de escrever, isso que esse relato não chega nem perto do que realmente é a convivência com a nossa Lucyzinha, como é possível as pessoas perguntarem: E quando o bebê chegar o que você vai fazer com a Lucy? Tenho que dizer que nunca, jamais passou pela minha cabeça fazer qualquer coisa que não fosse ensinar a Lucy que assim como ela, o bebê também é um membro da nossa matilha. Cada ideia que as pessoas têm!!! Imagine só eu que uso pingente com a miniatura dela igual aqueles que as outras mães usam para demonstrar que tem filhos, o que mais eu poderia fazer?!

Claro que sei que precisamos fazer algumas alterações na nossa casa e incluir novas regras de convivência. Mas, acredito que a convivência pacífica entre cães e bebês é perfeitamente possível, desde que haja um pouco de boa vontade por parte dos donos.

Eu sei que é difícil para nós que até pouco tempo fomos acostumados a ser o centro do universo, nos adaptar a chegada de um irmão (a) mais novo. Eu mesma passei por isso duas vezes com o nascimento das minhas irmãs. E mesmo assim, GRAÇAS A DEUS, minha mãe nunca pensou em me doar para outra família (pelo menos é o que sempre acreditei rsrsrsrs!).

Lembro-me de quando a Susan chegou em casa recém saída da maternidade, eu me certifiquei que não tinha mais ninguém dentro do quarto e fui “pé por pé” espiar o que era aquele pacotinho que minha mãe tinha trazido para casa de depois de passar uma eternidade longe (acho que ela não deve ter ficado mais que 48hs no hospital, mas para mim era uma eternidade).

Aquele dia me aproximei bem receosa para espiar o bebê de olhos azuis que chorou dia e noite até completar três meses, afinal de contas era cedo de mais para saber se aquele ser representava alguma ameaça. Por outro lado, quando a Bruna nasceu lembro-me de ter até passado perfume para ir conhecer o bebê na maternidade. Achei que se eu estivesse perfumada ela iria gostar de mim :)

No fim acho que é isso que vai acontecer com a Lucy quando o bebê chegar, primeiro ela pode até ficar um pouco desconfiada, mas, depois tenho certeza que serão grandes amigos (as). E para que isso seja possível tenho lido muito sobre como preparar um cãozinho para a chegada do bebê, algumas técnicas já coloquei em prática, como deixar ela cheirar o carrinho e as roupinhas que já compramos, agora só falta eu arranjar uma boneca do tipo bebezão para começar a segunda parte do treinamento. Mas, sobre isso escreverei um novo post quando conseguir reunir mais informações e colocar as técnicas ensinadas pelo Dr. Pet, Encantador de Cães e do próprio veterinário da Lucy em prática rs!
E o que eu mais quero é ver meus amorzinhos convivendo juntos e felizes!!!!
Ah as fotos são do Elton é claro. Nem adianta tentar tirar fotos desse bicinho com celular ou qualquer outra simples câmera digital, porque, a Lucy só faz pose para as lentes profissionais ;)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Voltamos!!! E agora somos 4!!!

Depois de mais de um ano sem postar nada por pura falta de inspiração, venho escrever para dizer que ela, a inspiração voltou! Voltou domingo à noite, enquanto eu estava sozinha em casa procurando alguma coisa para me distrair e de repente olho para o lado e vejo duas revistas sobre decoração de quartos de bebê.

Bem... vou explicar para quem ainda não sabe... quando começamos esse blog éramos em 3 colaboradores ( Eu, o Elton e a Lucy nossa chuchuzinha de 4 patas que alegrou alguns posts com sua carinha de anjo rs!). O objetivo inicialmente era fornecer informações sobre o Grande Dia do nosso casamento, e, diga-se de passagem, foi uma “festança” para ninguém colocar defeito! Então, no dia 11/11/2011, quase um ano depois, descobrimos que nossa família iria aumentar. Era a cegonha batendo em nossa porta!!! E por conta da chegada do novo membro da nossa família comprei as tais revistas que avistei domingo.

Não sei se foi pelo adiantado da hora, ou se foi devido ao fato de ter passados os últimos semestres da minha vida escrevendo sobre assuntos científicos de forma que os resultados pudessem ser reproduzidos, estatisticamente confirmados e blá, blá, blá... mas, a visão dessas revistas me fez pensar em toda a evolução da leitura. Não da leitura de forma geral, mas da minha leitura.

Lembrei que quando era criança adorava as revistinhas de pintar e quando ainda não sabia ler, eu comprava umas revistinhas que vinham com umas bonecas de papel que tínhamos que recortar as roupinhas, também de papel, para vesti-las.

Depois de um tempo, já alfabetizada (rs!) virei fã da revista Nosso Amiguinho e sucessivamente passei e me interessar pela revista Capricho e Revista Dança. Não deixava de ler uma edição, principalmente se tivesse nas páginas do meio um pôster ou música do Bon Jovi, o que causava histeria total entre as meninas da banda, do colégio e do ballet.


Com o tempo tive que me dedicar mais a leitura das apostilas do positivo, terceirão é assim... Lembro perfeitamente o dia em que entrei no ônibus da Reunidas para “sair” de casa e começar a faculdade. Naquele dia entrei no ônibus segurando um ramalhete de amor perfeito que a Vó Maud colheu em seu jardim um pouco antes e uma revista Superinteressante que ganhei da minha mãe.


A Super era sobre os projetos de seqüenciamento genômico que estavam iniciando e sobre biotecnologia, palavra recém inserida no vocabulário das pessoas no ano 2000, o ano em que entrei para a faculdade de biotecnologia. Lembro te ter lido a reportagem com o título de Comida Frankestein, era sobre o “arroz dourado” naquele momento não se falava em outra coisa, um dos primeiros OGMs amplamente divulgado.


Nessa época ocorreu a grande revolução das minhas leituras, minhas revistas queridas foram ficando cada vez mais esquecidas e tive que começar a ler uns livros estranhos, grandes e pesados, que me causaram hematomas nas laterais da cintura de tanto andar carregando esses livros para cima e para baixo nos dias de aula. Agora eu já lia a revista Nova, mas só quando tinha que enfrentar 8 horas de viagem para ver a família, ia lendo para me distrair. Ah essa época eu também lia uns livros de romance bem "água com açúcar", mas, que eu amava!

Os anos passaram com a entrada no mestrado e doutorado as coisas foram piorando... além de ler tive que escrever também e agora em inglês (ai que tristeza ....) e só artigos científicos. As últimas revistas que comprei foram as que meus artigos foram publicados...

Mas em 2010 consegui algo que me orgulho muito, consegui ler um livro que não tinha nada a ver com trabalho!!! Em pleno doutorado! Ganhei de presente de aniversário da minha irmã Sú o livro “My sister's keeper” estava completamente louca por esse livro e simplesmente devorei e depois chorei um montão. Quando saiu o filme assisti de novo com a Sú e choramos mais uma semana a fio. Isso sem contar que o filme não chega nem perto do livro... como sempre...

Ainda em 2010 diversifiquei novamente minha leitura, comprei inúmeras revistas sobre decoração de casamentos e vestidos de noiva, mas sempre acabava profundamente decepcionada com a quantidade de anúncios e pouco conteúdo.

Ano passado com a proximidade da defesa tive que mergulhar novamente no mundo dos artigos científicos, no qual me encontro até agora... estou “ gazeando” serviço nesse momento.
Por outro lado, já começo a perceber as mudanças esse pequeno bebezinho está trazendo. Já me fez mudar novamente, agora começo a ler sobre decoração de quartos de bebê, uso de fraldas ecológicas, shantala, banho no balde, entre outras coisas que nem imaginava existir. Mas, estes serão assuntos para as próximas postagens que tentarei não deixar tão extensas. Prometo que meu blog científico não entrará aqui, ficará depositado na biblioteca central da UFPR (rs!).